04/11/2022
Mercado procura por especialistas em Direito Marítimo
Aumento de exportações e projetos aquaviários faz desse nicho uma boa opção para a advocacia.
Só no primeiro semestre de 2022, o setor portuário brasileiro, formado pelos portos públicos e terminais privados, movimentou 581,3 milhões de toneladas. É para esse mercado competitivo e em crescimento global que faltam profissionais jurídicos.
“Diante do mercado em ascensão e da natureza jurídica mista e ampla do Direito Marítimo, os profissionais que atuam na área devem possuir um conhecimento amplo e interdisciplinar, pois estamos diante de uma advocacia altamente especializada”, resume Ingrid Zanella Andrade Campos.
No Boletim 3158, a advogada e professora explica os motivos que chamam a atenção do mercado para o profissional de Direito Marítimo. Entre os principais está o crescimento esperado tanto nos modais de comércio quanto no transporte aquaviário.
Recorde
Em um país maritimamente privilegiado como o Brasil, que conta com uma costa de 7,4 mil quilômetros navegáveis, não é de se admirar que o modal marítimo seja destaque no comércio exterior. Dados do ano passado mostram que o país registrou recorde de exportações, totalizando USD 10,35 bilhões, o que representa um aumento de 67,9% comparado ao mesmo período de 2020.
Antes desse recorde histórico, o mês com maior registro de exportações havia sido julho de 2020 (USD 7,6 bilhões).
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