28/11/2019
Garantindo agilidade e facilidade de acesso aos processos que tramitam na 5ª e 6ª Varas de Família e Sucessões, foi entregue na última segunda-feira (25) a digitalização do acervo de ações físicas em andamento nas varas. Foram digitalizados 2.750 feitos, totalizando 215.111 páginas.
Segundo o juiz titular da 6ª Vara, Alexandre Ito, “havia uma necessidade de dar celeridade a este remanescente de processos físicos volumosos e complexos e a equipe de digitalização abraçou com muito empenho esta tarefa, que facilita muito nosso trabalho. Hoje praticamente todos os ativos da Vara são agora processos digitais”.
Para a chefe de cartório Karolinne Oliveira, muitos são os benefícios. “Sem falar na questão visual, a digitalização favoreceu a agilidade na análise dos processos, que ficam agora concentrados nas filas de trabalho digital. Há também a redução dos atendimentos de balcão relacionados aos processos físicos – como controle de carga dos autos aos advogados – somado à segurança do processo digital quanto à integridade dos autos. Enfim, a tramitação num formato único digital traz consistência no cumprimento, inclusive quanto à análise cronológica”, destaca.
O trabalho é executado pela equipe de digitalização que integra a Coordenadoria de Apoio Administrativo do Fórum de Campo Grande e abrange todo o acervo físico que está em tramitação, ou seja, processos já arquivados não são digitalizados. No entanto, casos pontuais de ações físicas em que houver o pedido de desarquivamento, de agora em diante passam a ser digitalizados pelo próprio cartório da vara, mantendo assim a uniformidade do estoque em andamento totalmente digital.
Em 2020, além de digitalizar os cartórios que ainda restam com acervo físico em Campo Grande, a equipe de digitalização estenderá as ações para as comarcas do interior do Estado.
Saiba mais – A digitalização dos processos do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul trouxe uma grande evolução tecnológica para a área, no entanto, mesmo que hoje todas as varas do Estado sejam digitalizadas, ainda há um resquício daqueles processos antigos que tramitavam fisicamente antes da mudança.
Gradativamente todos os cartórios com acervo físico da Capital estão sendo digitalizados. É um trabalho cujo resultado garante uma grande melhoria na prestação jurisdicional, porém trata-se de uma tarefa minuciosa, laboriosa e que demanda bastante tempo para ser concluída, devido às condições de muitas ações antigas e de alguns processos bastante volumosos, e, até mesmo, pela especificidade da execução do trabalho.
Cada processo exige uma leitura de peça por peça, página a página, para fins de categorização no meio digital. Ou seja, primeiro é preciso conhecer o processo físico e tudo o que existe dentro dele, para só então torná-lo digital e disponibilizá-lo no novo formato a fim de que o respectivo cartório dê continuidade aos andamentos necessários.
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